segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ORIGEM DOS NOMES CARIOCA E FLUMINENSE

Origem dos nomes Carioca e Fluminense




CHARLES DARWIN (1809 - 1882)
Naturalista Inglês
Credito Site (chc.cienciahoje.uol.com.br)


Rio de Janeiro

“Bonito é modesto demais”. 

(Charles Darwin, 1809-1882). 

Comentário sobre a paisagem carioca, no diário em que narra sua passagem pela cidade, em 1832.

“Em outra ocasião parti cedo em direção a montanha da Gávea. O ar estava deliciosamente fresco e perfumado, e as gotas de orvalhos ainda cintilavam sobre as folhas das grandes liláceas que cobriam com suas folhas os riachos de águas claras.”  



(Charles Darwin, no Rio, 1832.
 Naturalista Inglês).

“O Rio de Janeiro é a mais bela de todas as declarações de amor, e o mais emocionante de todos os caprichos da natureza”.  (Guia José Carlos Melo).



PEDRA DA GÁVEA (842 m altitude)
Maior bloco de pedra a beira mar do Planeta Terra 
Credito: queridoriodejaneiro 
“Provavelmente nenhuma outra cidade do mundo poderá ser comparada ao Rio de Janeiro na variedade, beleza e interesse que despertam os aspectos de seus arredores”. (Daniel P. Kidder, pub 1845 – Pastor Metodista norte-americano realizou trabalho missionário no Brasil entre 1837-1840). 

“Para ser carioca basta amar o Rio.” (Eduardo Paes, político, 2012)  

  
Rio de Janeiro é uma Cidade Maravilhosa abençoada por Deus, repleta de encantos em todos os cantos, onde há sempre um lugar com paisagens inesquecíveis para se conhecer melhor. É impossível negar. A primeira cidade do mundo a conquistar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade (2012, UNESCO), na categoria paisagem natural, está de braços abertos para recebê-lo.  


RAMPA DE VOO LIVRE - PEDRA BONITA
Credito: queridoriodejaneiro
Conhecida mundialmente pelas belezas naturais, a cidade abriga dezenas de atrativos que são opções extraordinárias para cariocas e visitantes que desejam aproveitar o dia ao ar livre, em contato mais direto com a natureza: Jardim Botânico, Pedra da Gávea, Floresta da Tijuca e Baia de Guanabara são alguns exemplos. 
Há também o Rio do cartão-postal que brasileiros ou estrangeiros de todos os continentes sonham em conhecer devido à força de sua fama e beleza: Cristo Redentor, Pão de Açúcar, as praias de Ipanema e Copacabana, e o famoso Maracanã.  E muito mais! O Rio é assim, tem locais incríveis para você curtir em todas as estações do ano.

Denominação Carioca (Apelido)
O apelido CARIOCA dado aos nascidos na capital do estado homônimo (Rio de Janeiro), só foi usado a partir da criação do município neutro, em 1834, quando desmembrado da província do Rio de Janeiro. Antes desta data, porém, os nascidos no ‘ Rio ‘ (capital) também eram chamados de fluminense, assim como ainda são tratados os nascidos no estado do Rio de Janeiro, exceto na capital.

 FLORESTA DA TIJUCA
Caminhada por trilha
Credito: Guia José Carlos Melo
Com relação a origem indígena do topônimo CARIOCA (cari / branco + oca / casa = casa de branco ou casa branca) os historiadores tem cinco pontos de vista bem diferentes: para uns foi numa alusão a casa de pedra que os índios chamavam de carioca, mandada erguer por Gonçalo Coelho às margens de um “rio” que desembocava na Praia do Flamengo, na segunda expedição portuguesa sob seu comando, enviada ao Brasil em 1503.
Outros afirmam que é mais fácil acreditar que o local era chamado pelos índios de Acari-oca (toca ou casa do acará), peixe abundante naquela praia dando origem ao nome carioca. Ou quem sabe: rio dos acaris (acari / peixe + oca / casa = logo, casa do acari).

O historiador José R. Bessa Freire, na Revista História da Biblioteca Nacional nº 100 / página 45 fala em algo parecido: De orgiem tupi é a palavra carioca, nome de um rio que, segundo alguns especialistas, significa "morada (oca) do acari", um peixe que cava buracos na lama e ali mora como se fosse um anfíbio. Para outros, é o nome de uma aldeia, a "morada dos índios carijó".

Porém, há quem defenda que o termo carioca advém da aldeia Tupinambá "Kariók", localizada aos pés do atual Outeiro da Glória.

Agora, a historiadora Celeste R. B. Ramos apresenta uma versão relevante, que merece especial atenção. Diz ela: CARIOCA é uma palavra do tupi, Kaa-ry-og, que significa “corrente saída do mato ou  do monte. Essa corrente de água jorrava da nascente da serra, acima das Paineiras, e era famosa pela sua qualidade”.

PRAIA VERMELHA (URCA)
Zona Sul do Rio
Credito: queridoriodejaneiro

Pedro C. Menezes, jornalista e diplomata, afirma: O Rio Carioca, com seus 4,3 km de extensão é personagem de relevo na história do Rio de Janeiro. Afinal, empresta seu nome à gente que aqui vive. Qualquer que seja o significado, é importante lembrar que o Rio de Janeiro construiu sua história ao redor do Carioca.





Origem do nome Fluminense
Contam que era moda no século XIX, entre as pessoas cultas, dizer-se que flumen em latim significa “rio” em alusão ao RIOFluminense quer dizer fluvial; ou natural do estado do Rio de Janeiro.


PRAIAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO
Crédito: Guia José Carlos Melo

Entretanto, é importante lembrar que há três estados brasileiros cujos nomes se iniciam por ‘RIO’: Rio Grande do Norte (riograndense-do-norte); Rio Grande do Sul (riograndense-do-sul); porém, no querido Estado do Rio de Janeiro não existe “riojaneirense” para os seus habitantes. O gentílico tomou “flumen” do latim, que significa “rio”, dando origem a denominação fluminense. Na verdade, todos os nascidos no Estado do Rio de Janeiro, gostam mesmo é de serem chamados de CARIOCA. Para ser carioca basta amar o Rio!


Cidade Maravilhosa

COELHO NETO (1864 - 1934)
Escritor e Político 

Credito site (onordeste.com)

Como e quando surgiu a expressão de carinho “Cidade Maravilhosa”?
Foi o escritor, político e professor Coelho Neto, quem usou pela primeira vez a expressão Cidade Maravilhosa, em 29 de novembro de 1908, quando escreveu num artigo no Jornal A Notícia: “Rio de Janeiro, nome próprio Cidade Maravilhosa”.   O Maranhense publicou diversos livros, entre eles “Cidade Maravilhosa”, em 1928. 

Colaboração: Guia José Carlos Melo / Rio de Janeiro


JESUS CRISTO é a nossa única esperança!



..............................................................................................................................................................................................................